MINISTÉRIO

COMPREENSÃO

Em Efésios 4:11, a Bíblia apresenta OS CINCO (5) ministérios que foram dados por CRISTO JESUS, são eles: Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores e Mestres. Tais ministérios (ou serviços, funções, posições) são exercidos por homens que receberam a dádiva de servir a Igreja de Cristo (versículo 12). No mesmo versículo (12), a Bíblia revela uma diferença entre os ministérios. No primeiro caso, o ministério é identificado como um governo estabelecido por Cristo Jesus, vindo a ser reconhecido como ministério eclesiástico, cujo dever é promover o desenvolvimento e a edificação do povo de Deus por meio do ensino e da aplicação da Palavra. Para desempenhar o ministério eclesiástico, é necessário preencher determinados requisitos, como por exemplo, ser marido de uma só mulher, ser irrepreensível, liderar bem sua casa etc.. Já no segundo caso, a Bíblia apresenta o ministério/serviço comum a todos os cristãos, sendo este identificado como “a obra do ministério” ou “serviço de Cristo” (ver. 12) para o qual os cristãos foram de antemão preparados, não exigindo-se o cumprimento de requisitos específicos, pois se trata de um serviço pertinente a todos os que são membros do corpo de Cristo, seja homem ou mulher.

É possível observar na história da Igreja os Apóstolos instituindo homens para o desempenho de determinada função/ministério com o objetivo de edificar e cuidar do povo de Deus. Paulo institui Tito (Possivelmente como Pastor) em uma Ilha chamada Creta (Grécia) e lhe atribui a missão de escolher e nomear Presbíteros (Tito 1:5). A Timóteo, Paulo dá solenemente a mesma ordem. Tanto a Tito quanto a Timóteo, Paulo apresenta os requisitos que deveriam ser cumpridos por aqueles que viessem pertencer ao governo da Igreja, mencionando duas importantes funções: “Presbíteros” e “Diáconos” (1 Tm 3:1-13). Quanto ao ministério Apostólico, os requisitos já não podem ser atendidos (ex.: ser testemunha ocular de Cristo Jesus), o próprio Paulo revela ter sido o último dos Apóstolos (1 Co 15:9).

A Missão Evangélica Pentecostal Assembleia de Cristo tem o seu governo formado por: Pastores, Presbíteros e Diáconos. Sendo o pastorado compreendido como dom (pastores são dados pelo próprio Deus — Ef 4:11).

PASTORES

Os pastores são homens eleitos por Deus para cumprir com o papel que lhe é imputado pela própria Palavra de Deus: Cuidar, proteger, pastorear as ovelhas de Cristo Jesus. São responsáveis pela aplicação e observação da sã doutrina, pelo acompanhamento pastoral, pelo zelo com a sagrada liturgia e principalmente pela prática do amor para com o povo santo do SENHOR JESUS. São os pastores que instituem os Presbíteros e Diáconos nas igrejas, mediante consagração a Deus e oração com imposição de mãos.

Assim como os Presbíteros e os Diáconos, o Pastor deve cumprir com os requisitos impostos pela Palavra de Deus para que esteja apto ao desempenho de seu ministério (1 Tm 3:1-13). Os que negligenciam seu chamado e não amam a Igreja do SENHOR, são reprovados diante de Deus (Ezequiel 34:1-10).

PRESBÍTEROS

Cumprem um importante papel na Igreja de Deus. São instituídos para o ensino da Palavra, para a preservação da sã doutrina e para o desenvolvimento congregacional. As ações de um Presbítero devem ser norteadas pelo amor ao povo de Deus e pela ardente dedicação ao conhecimento da Palavra. Devem estar prontos para ensinar e encorajar outros com o verdadeiro ensino (Tito 1:9), devem manejar bem a Palavra, podendo ser incumbidos à administrar a congregação dos santos.

Os Presbíteros devem ser irrepreensíveis, não tendo do que se envergonhar para com os de fora e principalmente para com os santos de Deus. Serão bons exemplos os que forem comprometidos com a obra e o ensino da Palavra do SENHOR JESUS.

DIÁCONOS

Os Diáconos são os principais responsáveis por manter a boa ordem do santo culto, servindo com dedicação a amada Igreja. Os Diáconos devem manter a sua integridade e não devem ser gananciosos. O ministério de Diácono é apresentado como um serviço de proximidade com os santos do SENHOR, portanto, é preciso nutrir e zelar por uma relação respeitosa e harmônica para com os membros do corpo de Cristo a fim de identificar as possíveis necessidades da Igreja e estar pronto para atendê-la.

Haja vista a necessidade de compreensão e entendimento, o Diácono não é o empregado da igreja, mas o ministro incumbido de atender as necessidades do povo de Deus. Os que servirem bem como Diácono adquirirão para si mesmo grande honra e terão cada vez mais convicção de sua fé em Cristo Jesus (1 Tm 3:13).